De Hanoi ara Angkor Wat é uma viagem de bicicleta que também proporciona ao ciclista uma verdadeira exploração cultural. De bicicleta, o biker experimenta todo o dinamismo que é o Vietnã moderno.
Em Hanói, você se sentirá extraterrestre. No Vietnã há um conjunto diferente de regras, uma lógica diferente operando enquanto você tenta andar por multidões de pedestres, carros, bicicletas e carrinhos de comida.
O mesmo pode se dizer no campo. O turista passa por arrozais, mausoléus familiares e muitos búfalos! Um cenário tão idílico quanto se pode imaginar.
Andar de bicicleta torna as coisas mais lentas, e assim o cicloturista começa a entender a lógica do lugar. O biker pode falar com as crianças que estão indo para a escola ou conversar com os agricultores que trabalham no campo.
A primeira parte do pedal tem 60km, que podem ser bastante intensos a depender do nível do ciclista.
Hanói Vietnã.
Hanói possui avenidas arborizadas e arquitetura colonial francesa, foi apelidada de “Paris do Oriente”.
O ritmo pode ser vertiginoso, assim como a justaposição do antigo e do novo, como frotas de motocicletas carregadas de pacotes que passam por templos do século X.
Descendo a costa na antiga capital imperial de Hué, o ciclista pedalará ao longo do Mar da China Meridional, passando por pequenas vilas de pescadores e ao longo do rio Perfume.
Durante todo o caminho, fica bastante evidente todas as contradições do Vietnã. Aldeias miseráveis ficam ao lado de luxuosos mausoléus de governantes imperiais que já partiram.
Ainda assim, há uma grande sensação de energia e recompensa, até mesmo nas aldeias menos prósperas. A próxima parada é Hoi An, que já foi um importante centro comercial.
A Cidade Antiga de Hoi An no Vietnã.
Edifícios, pontes e templos dos séculos XV a XIX foram bem preservados, proporcionando uma viagem para os tempos anteriores.
Uma das grandes alegrias de qualquer excursão ao Vietnã é a chance de participar da maravilhosa culinária.
Pode se dizer que a comida é fresca e leve, sem molhos pesados ou frituras. Algumas das melhores comidas estão na rua, contanto que você possa julgar sua limpeza.
Pode se encontrar panquecas ou crepes que são servidos com frango, camarão e legumes .
Em Hoi An, um prato popular é a sopa cau lau, um caldo de carne com camarão e carne de porco, coberto com cebola crocante, sementes de gergelim e croutons.
O final da cicloviagem.
Os últimos três dias da viagem levam o ciclista para o oeste no interior do Camboja, mais precisamente o tempo de Angkor Wat (patrimônio mundial). O templo fica na cidade de Siem Reap.
A maioria das pessoas que vem a cidade de Siem Reap, para ver as ruínas icônicas, algumas das quais datam do século IX.
Visitando o Parque Arqueológico de Angkor de bicicleta, pode-se ir mais longe do que os ônibus de turismo e minivans e ver algumas das ruínas menos conhecidas. Neste trecho, as estradas são mais arenosas, sendo assim, pneus mais largos podem ser muito úteis.
Esta cicloviagem permite visitar pequenas aldeias do Camboja, conversar com as pessoas, até mesmo visitar suas casas para ter uma noção da cultura rural contemporânea.
O ritmo da vida em Siem Reap é mais lento do que no Vietnã, além disso, as pessoas são muito amigáveis.
O biker deverá fazer um passeio que visita vários templos, incluindo Bayon e Ta Prohm.
No Ta Prohm, o biker tem a sensação de estar descobrindo um templo esquecido, pois foi deixado em seu estado original com pouca restauração, e as árvores crescem através dele.
Antes de partir do Camboja, é essencial que o ciclista vá ver as ruínas de Angkor Wat. O Tempo Angkor Wat é símbolo nacional, além disso, é considerado a oitava maravilha do mundo. Imperdível esse mergulho na história local.
Visão Geral:
Melhor época para visitar: o final do outono e o inverno são mais frios e secos.
Nível de Dificuldade: A viagem acima envolve sete dias de pedalada, com uma média de 48 km por dia. É classificado como moderado.
Leia Mais:
Visitando Angkor Wat, Camboja.
Acompanhe:
https://saudem3bikefit.com.br/bicicleta-e-cia/
Fonte: Fifty Places to Bike Before You Die. Chris Ssantella. Stewart, Tabori & Chang. New York, 2012.
