Histórias e memórias permeiam cada recanto da Estrada Real.

As trilhas são ricas em histórias contadas em livros, além disso, cada canto da estrada real é também repleto em histórias que foram transmitidas oralmente por gerações.

A rota da Estrada Real está intimamente ligada à história do Brasil, sendo assim, permitindo que quem a percorra viva séculos de luta, conquistas e descobertas que lançaram as bases para o desenvolvimento do país.

Trata-se do trajeto turístico em rotas mais extenso país, ou seja, tem mais de 1.630 quilômetros de extensão e passa por Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.

Dessa forma, hoje a estrada real preserva as tradições da rota e valoriza a identidade e beleza da região.

A sua história remonta a meados do século XVIII. Nessa época, o rei de Portugal decidiu formalizar uma rota para o transporte de ouro e diamantes de Minas Gerais até o porto do Rio de Janeiro.

A estrada encomendada pelo rei chamava-se Estrada Real.

O Caminho dos diamantes.

A estrada destinava-se a ligar o quartel-general do capitão, Ouro Preto, a Diamantina, sendo esta, uma importante cidade mineradora de diamantes.

Em 1729, o ouro de Diamantina ganhou destaque nas economias do Brasil e de Portugal.

A trilha apresenta uma beleza natural de tirar o fôlego, ou seja, repleto de recantos cheios de histórias, além disso, é dotada de uma gastronomia diferenciada.

Dos 395 km, 178,3 km são de subida e descida. 26% asfalto, 0,5% estrada de terra, 73,5% cascalho.
O trajeto de Diamantina a Ouro Preto é menos exigente fisicamente do que o contrário.

Caminho Novo

Foi criado para servir como uma rota segura para o porto do Rio de Janeiro.

Isso se deveu em grande parte aos ataques de piratas às cargas na rota marítima entre Paraty e o Rio, sendo assim, o Caminho Novo foi desenvolvido como uma alternativa mais rápida e fácil ao Caminho Velho.

Muitos elementos foram preservados da época da bandeira e da primeira exploração do território.
A rota possui 515 km, 223 km são subidas e descidas. 32% asfalto, 5ª faixa, 63% estrada de terra.

Viajar de Ouro Preto a Porto Estrela é menos exigente fisicamente do que vice-versa.

Caminho Velho.

Também chamado de Caminho do Ouro, foi a primeira rota estabelecida pela família real portuguesa, ligando Ouro Preto e Paraty.

Dessa forma, foi a primeira estrada aberta oficialmente pela família real portuguesa para ligar o litoral do Rio de Janeiro às áreas auríferas do interior de Minas Gerais.

No século XVII, um cavaleiro levava 60 dias para fazer esse percurso.

O trajeto possui 710 km, 320 km são subidas e descidas. 11,5% asfalto, 6ª pista, 82,5% cascalho.
Concluindo, a rota de Ouro Preto a Paraty requer menos dispêndio físico do que vice-versa.

Caminho de Sabarabuçu.

O Caminho do Sabarabuçu está localizado no distrito de Ouro Preto, o local é cercado por espetaculares paisagens montanhosas e lendas que permeiam o imaginário das pessoas.

Há 300 anos, um viajante no topo da Serra da Piedade viu um brilho e pensou que fosse ouro. Entretanto, eles ficaram surpresos: Na verdade, era o minério de ferro que refletia a luz do sol.

Para chegar lá, eles criaram uma rota alternativa que gerou o Caminho dos Sabarás.

A rota possui 160 km, 77 km são subidas e descidas. 0% asfalto, 22,5% trilha, 77,5% cascalho.
A rota de Glaura para Cocais é menos exigente fisicamente do que o contrário.

Gastronomia.

Apaixone-se pela gastronomia única da Estrada Real, em suma, das 199 cidades da Estrada Real não faltam comidas gostosas.

Não é à toa que o diversificado universo da gastronomia mineira recebe eventos importantes, como por exemplo, o Festival Internacional de Gastronomia de Tiradentes.

Assim como a alta gastronomia, é uma cozinha autêntica para quem quer explorar novos sabores.

Por fim, a comida típica conquista o estômago do viajante, além disso, cada lugar tem suas especialidades, ou seja, não falta opções fantásticas para todos os gostos. Explore os sabores!

Saiba mais sobre a Estrada Real:

https://institutoestradareal.com.br/

Leia mais sobre cicloturismo:

https://saudem3bikefit.com.br/cicloviagem-e-ecoturismo/

Marcelo Muniz Machado

Bike Fitter do M3 BIKE FIT STUDIO, Certificado Internacional de Bike Fit do Reino Unido e Mestrado em Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde pela UFRN.

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